sábado, 11 de dezembro de 2010

CITAÇÃO DO MÊS "IN MEMORIAN" JOSÉ PAULO PAES

"Cultura é tudo aquilo de que a gente se lembra após ter esquecido o que leu. Revela-se no modo de falar, se sentar, de comer, de ler um texto, de olhar o mundo. É uma atitude que se aperfeiçoa no contato com a arte. Cultura não é aquilo que entra pelos olhos, é o que modifica seu olhar."



terça-feira, 7 de dezembro de 2010

ARTE COM SÉRGIO BRITO




No Programa Arte com Sérgio Brito - TV BRASIL, uma visita feita ao ateliê do aclamado pintor e gravador Daniel Senise.
Conhecido como um artista que ativa o imaginário do espectador, Daniel trabalha com uma técnica inusitada e original de impressão, que ele explica com exclusividade no programa.



Onde: TV BRASIL
Horário: Sábado às 20h
Reprise: Terça às 00h00


domingo, 5 de dezembro de 2010

BOLETIM MINC "INFORMATIVO NO CAMPO DAS ARTES VISUAIS"

MAM sedia debates amanhã

O Estado de S. Paulo, Caderno 2, 02/12/2010
MAM sedia debates amanhã
Camila Molina – O Estado de S.Paulo

Polêmicas recentes relacionadas à questão do Direito Autoral no campo das artes visuais, como a que envolveu a família do artista Alfredo Volpi (1896-1988) e o Instituto Moreira Salles ou ainda a de Lygia Clark (1920-1988) e a Fundação Bienal de São Paulo, certamente estarão nas discussões das duas mesas-redondas que o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) vai realizar amanhã no evento Jornada de Direito Autoral.

Afinal, este ano, o Ministério da Cultura (MinC) levou a cabo anteprojeto, com consultas públicas, que reformula e moderniza a Lei de Direito Autoral (9.610/1998) para as mais diversas áreas, incluindo a esfera digital. Atualmente, a proposta está no Congresso.


A Jornada de Direito Autoral começa às 10 horas, no auditório do MAM, com a mesa-redonda sobre Direitos Autorais e Arte Contemporânea: Proteção x Acesso. O debate será mediado pela advogada do museu, Mariana Valente, e contará com a participação do professor e advogado Guilherme Carboni, mestre e doutor em direito civil pela USP e autor do LIVRO Função Social do Direito de Autor; da artista e criadora do site Canal Contemporâneo, Patrícia Canetti; e de Salvador Ceglia Neto, sócio principal da Ceglia Neto Advogados, que representa a família de Volpi.


Já a segunda mesa do dia começará às 14 horas e será voltada ao tema Direitos Autorais nas Artes Visuais: Um Campo em Desenvolvimento? A medição ficará por conta do curador-chefe do MAM, Felipe Chaimovich, e a mesa terá como integrantes a historiadora, museóloga e curadora Vanda Klabin; a advogada, Fabiana Garreta, também artista plástica e diretora da Associação Brasileira dos Direitos de Autores Visuais (Autivis); e de Marcos Alves de Souza, diretor de Direitos Intelectuais da Secretaria de Políticas Culturais no MinC e organizador da consulta pública pela modernização da Lei de Direito Autoral. O evento tem entrada gratuita. O MAM fica no Parque do Ibirapuera (Av. Pedro Álvares Cabral, s/n.º, portão 3). Mais informações pelo tel. 5085-1300

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

AZULEJO

termo azulejo designa uma peça de cerâmica de pouca espessura, geralmente, quadrada,[1] em que uma das faces é vidrada, resultado da cozedura de um revestimento geralmente denominado como esmalte, que se torna impermeável e brilhante.[2] Esta face pode ser monocromática ou policromática, lisa ou em relevo. O azulejo é geralmente usado em grande número como elemento associado à arquitetura em revestimento de superfícies interiores ou exteriores ou como elemento decorativo isolado.[1]
Os temas oscilam entre os relatos de episódios históricos, cenas mitológicas, iconografia religiosa e uma extensa gama de elementos decorativos (geométricos, vegetalistas etc) aplicados a paredes, pavimentos e tectos de palácios, jardins, edifícios religiosos (igrejas, conventos), de habitação e públicos.[3]
Com diferentes características entre si, este material tornou-se um elemento de construção divulgado em diferentes países, assumindo-se em Portugal como um importante suporte para a expressão artística nacional ao longo de mais de cinco séculos,[3] onde o azulejo se transcende para algo mais do que um simples elemento decorativo de pouco valor intrínseco. Este material convencional é usado pelo seu baixo custo, pelas suas fortes possibilidades de qualificar esteticamente um edifício de modo prático. Mas nele se reflete, além da luz, o repertório do imaginário português, a sua preferência pela descrição realista, a sua atracção pelo intercâmbio cultural. De forte sentido cenográfico descritivo e monumental, o azulejo é considerado hoje como uma das produções mais originais da cultura portuguesa, onde se dá a conhecer, como num extenso livro ilustrado de grande riqueza cromática, não só a história, mas também a mentalidade e o gosto de cada época[3].
Atualmente, a procura por azulejos tem se dado menos por seu valor decorativo e mais por suas características impermeabilizantes, sendo muito utilizado em cozinhas, banheiros e demais áreas hidráulicas.[4]


QUER SABER MAIS È SO CLICAR EM :    http://pt.wikipedia.org/wiki/Azulejo 

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

BIOGRAFIAS: HECTOR CARYBÉ

Hector Julio Páride Bernabó (Lanús Argentina 1911 - Salvador BA 1997). Pintor, gravador, desenhista, ceramista, escultor, muralista. Freqüenta o ateliê de cerâmica de seu irmão mais velho, Arnaldo Bernabó, no Rio de Janeiro, por volta de 1925. Estuda na Escola Nacional de Belas Artes - Enba, no Rio de Janeiro, de 1927 a 1929. Entre 1941 e 1942, realiza viagem de estudos por vários países da América do Sul. De volta à Argentina, junto com Raul Brié, traduz para o espanhol o livro Macunaíma, de Mário de Andrade (1893-1945), em 1943. Nesse mesmo ano, realiza sua primeira individual na Galeria Nordiska, em Buenos Aires. Em Salvador, freqüenta aulas de capoeira, visita candomblés e realiza desenhos e pinturas, em 1944. Auxilia na montagem do jornal Diário Carioca, em 1946, sendo chamado depois, por Carlos Lacerda, para trabalhar no jornal Tribuna da Imprensa, entre 1949 e 1950. Nesse mesmo ano, com recomendação feita do escritor Rubem Braga (1913-1990) ao Secretário da Educação do Estado da Bahia, Anísio Teixeira (1900-1971), muda-se para a Salvador, para produzir painéis para o Centro Educacional Carneiro Ribeiro (Escola Parque). Na Bahia, participa ativamente do movimento de renovação das artes plásticas, ao lado de Mario Cravo Júnior (1923), Genaro (1926-1971) e Jenner Augusto (1924-2003). Em 1952, atua como figurante, como diretor artístico e faz os desenhos de cenas do filme O Cangaceiro, de Lima Barreto. Em 1957, naturaliza-se brasileiro. Autor e co-autor de vários livros, publica em 1981, após 30 anos de pesquisa, Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia, pela Editora Raízes. Como ilustrador, executa trabalhos para livros de autores de grande expressão, como Mário de Andrade, Gabriel Garcia Marquez, Jorge Amado (1912-2001) e Pierre Verger (1902-1996).




ALGUNS TRABALHOS


Libertadores - painel de 1988 de Carybé (Memorial da América Latina, São Paulo, SP)

Mangue - Bahia
Técnica: têmpera sobre placa encerada

Maternidade
Escultura em bronza
 
Fonte: Itaú Cultural e suapesquisa.com