terça-feira, 20 de outubro de 2015

PAC DAS CIDADES HISTÓRICAS - MUSEU DE ARTES VISUAIS


O Museu de Artes Visuais encontra-se fechado para reforma pelo programa PAC
          
       Por meio do PAC Cidades Históricas – programa do Ministério da Cultura (MinC) lançado pela presidente Dilma Rousseff, que tem o objetivo de restaurar prédios históricos, contribuindo para a preservação do patrimônio cultural -, estão sendo realizadas intervenções que contribuirão para melhorar a paisagem e o conjunto arquitetônico de São Luís. Serão investidos R$ 133 milhões em obras em 45 espaços históricos.
         Entre os serviços que ainda serão iniciados, estão a restauração e conservação do Palácio das Lágrimas, Palácio Cristo Rei, sobrado da Rua da Estrela, Fábrica São Luís, Mercado Central, Estação Ferroviária (prédio da Rffsa), Solar dos Vasconcelos, Teatro Arthur Azevedo, sobrado da Baronesa, Museu Histórico e Artístico do Maranhão, Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, Centro de Cultura Popular, Teatro João do Vale, Casa do Maranhão, Centro de Arqueologia e Câmara Municipal.
          O governo do Estado, por exemplo, auxiliará nas obras com a contração de uma gerenciadora de projetos, que fornecerá o corpo técnico composto por engenheiros, arquitetos, arqueólogos e outros profissionais, para a realização das atividades, uma vez que a equipe do Iphan é reduzida. Já a Prefeitura se comprometeu em dar o apoio logístico para a realização dos serviços.
Importância
         O PAC Cidades Históricas tem também como objetivo estruturar as cidades, transformando-as em potenciais turísticos e requalificando os espaços urbanos para a população. Outro ponto que deverá ser priorizado em todas as obras que constituem os espaços públicos e turísticos do acervo arquitetônico de São Luís é a acessibilidade. Em todos os projetos, tanto de reforma, quanto de requalificação dos espaços, está incluída a aplicação de uma estrutura acessível para pessoas com deficiência física.
        “Com esse projeto, pretendemos reverter o processo de deterioração e esvaziamento do Centro Histórico, requalificando espaços urbanos importantes para uso da população e também melhorar o aspecto turístico, pois o Centro Histórico é um patrimônio mundial”, disse Kátia Bogéa, superintendente regional do Iphan.
         Ela afirmou ainda que, após a conclusão dos serviços, é importante que haja uma postura de fiscalização, para que os espaços que forem reformados não sejam depredados. “Após a cidade receber esses investimentos, ela tem de ter uma postura de fiscalização impecável, para que esses espaços, que estão hoje desordenados, voltem à sua ordem urbanística e atendam a todos. O espaço público não pode ser privatizado por poucos”, frisou Kátia Bogéa.
  Publicado: 20/10/2015  - imirante


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